O desembargador Gesivaldo Nascimento Britto foi eleito o novo presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, para o biênio 2018/2020. O pleito, com voto secreto, aconteceu na manhã desta quinta-feira (16).
A sessão plenária, dirigida pela atual presidente do TJBA, desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago contou com a presença de todos os 59 desembargadores e elegeu, também, o desembargador Augusto Lima Bispo para a 1ª Vice-Presidência, a desembargadora Maria da Graça Osório Pimentel Leal para 2ª Vice-Presidência, e os desembargadores Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos e Emílio Salomão Pinto Resedá, para Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) e para a Corregedoria das Comarcas do Interior (CCI), respectivamente.
A posse dos novos membros da Mesa Diretora acontece no dia 1º de fevereiro de 2018, no Salão Nobre do Fórum Ruy Barbosa.
A sessão foi transmitida, ao vivo, pela Rádio Web TJBA. As redes sociais do Tribunal (Facebook, Instagram e Twiter) divulgaram os principais momentos de votação.
A escolha do presidente foi decidida em primeiro turno.
Os desembargadores Abelardo Paulo da Matta Neto, Soraya Moradillo Pinto e Aracy Lima Borges, os integrantes mais novos da Corte, foram os responsáveis pela contagem dos votos.
O desembargador Gesivaldo Nascimento Britto obteve o total de 31 votos, alcançando a maioria absoluta, ou seja, a metade dos votos mais um. Também concorreram ao cargo o desembargador José Olegário Monção Caldas, que conseguiu 3 votos, a desembargadora Rosita Falcão de Almeida Maia, com 13 votos, o desembargador Lourival Almeida Trindade, com 5 votos, e o desembargador José Cícero Landin Neto, com 7 votos.
“Quero agradecer o apoio de todos os colegas. Essa vitória não é minha, é de todos. Eu me comprometo a dar continuidade ao trabalho que está sendo desenvolvido, melhorar, ampliar e criar oportunidades e serviços. Não me cabe tanta alegria”, declarou o desembargador eleito.
O desembargador Augusto de Lima Bispo foi eleito para a 1ª Vice-Presidência com 35 votos. Disputaram o cargo junto com ele os desembargadores Maria da Graça Osório Pimentel Leal (3 votos); Carlos Roberto Santos Araújo (6 votos); Osvaldo de Almeida Bomfim (9 votos); e Moacyr Montenegro Souto (4 votos), que participou do pleito por conta da desistência do desembargador Maurício Kertzman Szporer. Houve dois votos nulos.
“Parabenizo a votação e agradeço de coração a todos os colegas que escolheram o meu nome. Quero dizer que tudo farei para me desempenhar e corresponder às expectativas. Sinto-me honrado com os votos de todos. Procurarei dar sequência ao excelente trabalho desenvolvido pela desembargadora Maria da Purificação, que honra a magistratura da Bahia”, afirmou o desembargador Augusto de Lima Bispo, se referindo à colega, atual primeira vice-presidente.
A desembargadora Maria da Graça Osório Pimentel Leal conquistou a 2ª Vice-Presidência com 36 votos. Junto com ela concorreram os desembargadores Carlos Roberto Santos Araújo, que obteve 14 votos; Osvaldo de Almeida Bomfim, com 6 votos; Maurício Kertzman Szporer e Sandra Inês Moraes Rusciolelli, com 1 voto cada. Houve também um voto nulo.
“A alegria desse momento é contínua porque traz o peso de uma grande responsabilidade que virá pela frente. Minha legítima intenção é realizar um trabalho da mais absoluta excelência, com a contribuição de todos os meus pares para a satisfação dos jurisdicionados e da Casa de Justiça”, disse a desembargadora eleita para a 2ª Vice.
Corregedoria – O Tribunal Pleno elegeu os desembargadores Lisbete Maria Teixeira Almeida Cézar Santos e Emílio Salomão Pinto Resedá, como corregedora-geral da Justiça (CGJ) e corregedor das comarcas do interior (CCI), respectivamente.
A desembargadora Lisbete Cézar Santos foi eleita com 35 votos. Concorreram com ela os desembargadores Carlos Roberto Santos Araújo (8 votos); Maurício Kertzman Szporer (1 voto) e Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo (14 votos). Houve um voto em branco.
“É um momento de muita emoção. Gratidão, um sonho realizado. Agradeço a Deus, à minha família, aos meus pares, ao meu gabinete. Isso fortalece ainda mais minha atuação e responsabilidade na amada carreira da magistratura. A minha meta é valorizar a magistratura e servidores; priorizar o 1º Grau, dando celeridade ao atendimento ao cidadão. Contem comigo. Obrigada”, declarou a corregedora eleita, emocionada.
O desembargador Emílio Salomão Pinto Resedá também agradeceu a confiança dos colegas e anunciou que vai transferir, mensalmente, a verba de representação do cargo, para casas de acolhimento a crianças e adolescentes de Salvador ou do interior, durante todo o biênio da sua gestão.
“Verificamos que há uma carência das casas de acolhimento e temos a vontade de ajudar, a inspiração divina, no sentido de que ajudemos as crianças que tanto precisam”, disse. Ao falar das expectativas para o próximo biênio, o desembargador afirmou esperar “muito luta, ânimo renovado e colaboração dos colegas a fim de que possamos ajudar a coletividade numa prestação jurisdicional mais eficiente”.
O desembargador Emílio Salomão Resedá elegeu-se com 37 votos. Também disputaram a vaga os desembargadores Carlos Roberto Santos Araújo (4 votos); Jefferson Alves de Assis (10 votos); Osvaldo de Almeida Bomfim (4 votos); e Sandra Inês Moraes Rusciolelli Azevedo (3 votos), no lugar da desembargadora Maria da Graça Osório Pimentel Leal. Houve um voto nulo.
A desembargadora Maria da Graça não concorreu aos cargos para as Corregedorias, por já ter sido eleita como 2ª vice-presidente.
“Não houve vencidos, nem vencedores. O vencedor real foi o Tribunal de Justiça da Bahia. O consenso foi estabelecido, não houve segundo turno, o que mostra que estamos unidos e queremos melhoria para o tribunal. Com certeza, haverá continuidade do nosso trabalho. Obrigada a todos, estamos fortalecidos na expectativa de melhorias”, avaliou a presidente, desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago.
Os eleitos assumem a Mesa Diretora do TJBA por dois anos, sem direito a reeleição.
Por Ascom/TJBA