SUCESSO: Exposição Fotográfica Impactar para Salvar abre as ações do Movimento de Combate ao Câncer em Camaçari-Vencer

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CARLUZE BARPER, JORNALISTA, FUNDADORA DO MOVIMENTO VENCER E IDEALIZADORA DA EXPOSIÇÃO IMPACTAR PARA SALVAR
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Musica, palestras, fotografias e depoimento sobre o câncer de mama encheram de conhecimento e emoção o evento

 

Ao som de clássicos da MPB entoados pela  voz suave e marcante da Cantora Nadja Meireles o público ia sendo recepcionado. Não demora e o foyer do Teatro Cidade do Saber é tomado pela presença de mulheres e homens que fizeram questão de comparecer à Exposição Fotográfica “Impactar para Salvar”, as cicatrizes do Câncer de Mama e o despertar para uma nova vida, realizada no fim da tarde desta terça-feira (8), pela  jornalista Carluze Barper, fundadora do Movimento de Combate ao Câncer em Camaçari – Vencer e idealizadora do evento.

“A exposição Impactar para salvar abre as ações do Movimento Vencer , e foi inspirada em mulheres de Camaçari que passaram pela mastectomia ( retirada total ou parcial da mama por causa do câncer). A intenção é despertar  o interesse de outras mulheres para  busca de informações e cuidados sobre o câncer de mama”, destacou durante seu discurso no evento que pontuou ainda: “o Vencer nasce com o objetivo de  formar uma corrente do bem, onde  instituições publicas, privadas e cidadãos comuns possam dar aos mãos em apoio a pacientes  com câncer em Camaçari. Outras iniciativas serão realizadas nas áreas do empreendedorismo, social e jurídico voltadas também para esse público”, revelou.

O mastologista, Rodrigo Barata um dos palestrantes destacou a  importância do diagnóstico precoce, os mitos e verdades sobre o câncer de mama e respondeu as  duvidas da platéia presente, além de destacar os fatores de risco. “O histórico familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram a doença antes dos 50 anos podem ser mais vulneráveis. A menarca precoce ( primeira menstruação antes dos 11 anos de idade), a menopausa tardia ( última  menstruação após 55 anos), nunca ter engravidado ou ter tido o primeiro filho depois dos 30 anos, são alguns fatores de riscos que devem ser observados”, esclareceu.

A fisioterapeuta Ana Tereza Monteiro apresentou informações sobre a fisioterapia especializada na reabilitação de mulheres que passaram pela mastectomização. “Os exercícios ajudam a prevenir e superar possíveis complicações depois que a paciente retira a mama. Trabalhamos a fim de resgatar e garantir a qualidade de vida desta mulher tratando a dor, lesões nervosas, fraqueza no membro e disfunção articular no ombro” explicou

E em seguida, a técnica em enfermagem conhecida como Marinalva Vencedora narrou sobre a sua luta contra o câncer de mama. Emocionando a todos os presentes. “ Estou enfrentando o câncer pela terceira vez. Descobri a doença em 2012 ao fazer o autoexame, era um nódulo  do tamanho de um caroço de feijão, mas quando fui ao médico tinham outros nódulos  fiz uma biopsia e após diagnóstico precisei retirar toda a mama; em 2015 quando pensei que já tinha terminado, a doença reaparece e ai tive que fazer uma nova cirurgia, fiz o tratamento de radioterapia  e hormonioterapia, por conta da auto produção de estrógeno que produzo;  para a minha surpresa, o medicamento não foi suficiente para bloquear os hormônios e em junho deste ano de 2019 foi detectado o terceiro nódulo e agora sigo com o tratamento novamente. Eu só tenho fé em Deus, porque sei que sou mais que vencedora”.

Com o depoimento marcante de Marinalva, todas as imagens da exposição assinadas pela fotógrafa Robervânia Chargas  foram reveladas ao público, como ponto alto do evento.  Na exposição fotográfica todos puderam conferir as cicatrizes do câncer de mama deixadas em cinco modelos voluntárias, e que tiveram o  despertar para uma nova vida!

Carluze Barper e Robervânia Chagas fotográfa

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