“Seja Ponte”, campanha do Poder Judiciário incentiva à adoção de crianças e adolescentes

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Nesse mês de maio, o Poder Judiciário do Estado da Bahia (PJBA) promove a Campanha “Seja Ponte”, voltada à adoção e ao apadrinhamento de crianças e adolescentes. Os temas envolvem pessoas e as possibilidades de estabelecer laços entre elas, seja para quem adota, para quem é adotado, como para aqueles que trabalham nessa área, como aconteceu com a Servidora do PJBA, Paula Amaral.  

Há 16 anos atuando na Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional (CEJAI-BA) do Judiciário baiano, a Psicóloga Paula Amaral viu de perto crianças serem adotadas. Dessas experiências, somadas ao desejo do marido, ela formou a própria família. “Tive a oportunidade de acompanhar diversos processos de adoção internacional e de presenciar a beleza de muitos encontros se formando. Além disso, meu marido, que sempre desejou ser pai por adoção, conheceu mais sobre o tema, por meio das minhas vivências profissionais”. 

De acordo com a Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ) do PJBA, 972 pretendentes estão habilitados no Sistema Nacional de Adoção (SNA) e 139 crianças e adolescentes, em Salvador e no Estado da Bahia, esperam pelo momento de serem adotadas. A maior parte delas, tem entre 9 e 12 anos de idade.  

“Encontramos dificuldades para adotar na faixa etária acima de 8 anos, porque as pessoas receiam adotar alguém que já tem uma história de vida. Porém, muitas dessas crianças e adolescentes desejam fortemente ter uma família”, explica a Titular da Vara de Infância e Juventude e Execução de Medidas Socioeducativas de Ilhéus, Juíza Sandra Magali. 

Para quem deseja estabelecer laços familiares por meio da adoção, basta procurar a Vara da Infância e Juventude (VIJ) da sua cidade, portando os documentos necessários e manifestar interesse. Na sequência, o pretendente passará por uma avaliação psicossocial, onde serão expostos o motivo da adoção e o perfil desejado. A próxima etapa é a capacitação. Se o pretendente for considerado favorável pelas partes competentes, terá o nome inserido no Cadastro Nacional de Adoção (CNA). E quando uma criança ou adolescente com o perfil desejado for encontrado, a VIJ apresentará para os possíveis futuros pais. 

O Dia Nacional da Adoção foi oficialmente criado pela Lei 10.447 de 2002. A data chama atenção para a necessidade de promover debates e reflexões sobre o tema, destacando a importância de respeitar o direito da criança e do adolescente da convivência familiar e comunitária com dignidade.  

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