Impactos dos pedágio em Camaçari serão pautas de audiência pública

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A Câmara de Camaçari realizará, na quarta-feira (30/08), a partir das
9h, Audiência Pública para debater os impactos sociais e econômicos
que a operação das concessionárias Litoral Norte e Bahia Norte têm
causado aos moradores das comunidades localizadas no entorno das
praças de pedágio localizadas em Camaçari. A iniciativa do debate foi
do vereador Mar de Areias (União) e o Requerimento No — foi
apresentado pela Comissão de Obras, Serviços Públicos e
Desenvolvimento Urbano.

Para o parlamentar, é de conhecimento público o descontentamento total
da população de Camaçari, mais especificamente dos moradores das
comunidades localizadas no entorno na Praça de Pedágio da CLN, a
exemplo de Areias, Jauá, Gajirus, Pé de Areia, Bela Vista, Las Palmas,
Vila de Abrantes e outros, com relação à operação da Concessionária
Litoral Norte na BA 099 (Estrada do Coco).

“Ao longo dos cerca de 23 anos que a CLN está instalada na região, a
população que vive nas proximidades do empreendimento vem acumulando
diversos prejuízos econômicos e sociais. Em Areias, por exemplo, o
lazer, historicamente bem representado pelo Clube dos Bancários,
perdeu força por conta do empecilho que é ter que pagar pedágio para
chegar e sair da localidade. Em paralelo, o comércio da localidade
também sofreu e deixou de ser escolhido por moradores de outras
regiões exatamente por conta da barreira estabelecida pela praça de
pedágio”, afirmou.

Ele citou ainda que a construção de um retorno entre o entroncamento
de Jauá e o início do viaduto localizado no KM 15 da rodovia é uma das
principais reivindicações dos moradores. Além disso, também há pedidos
de isenção do pagamento da tarifa para os que comprovem residir na
região. “Os moradores se encontram literalmente ilhados. Tarefas
simples como levar e buscar os filhos na escola significa pagar 4
tarifas de pedágio diariamente. Precisamos debater com a população
camaçariense todos os problemas que os moradores do entorno têm vivido
ao longo dos anos e, juntos, buscarmos soluções que contemplem as
reinvindicações”, defendeu Mar de Areias.

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