Criança está com os pais de Ederlan Mariano, que confessou ter sido ‘autor intelectual’ do assassinato da esposa
A defesa da família de Sara Mariano ingressou com uma ação judicial de convivência na 6° Vara da Família do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) nesta quarta-feira (1°) para que Dolores Correia, mãe de Sara, possa ter acesso a filha de 11 anos da pastora. Isso porque, desde a morte de Sara, a avó e toda a família materna não puderam ver ou mesmo conversar com a menor, que está com os pais de Ederlan Mariano, marido da vítima que confessou ter sido o ‘autor intelectual’ da sua execução na última sexta-feira (27).
Representante da família da cantora evangélica, a advogada Sarah Barros afirma que o pedido de convivência se deu por conta do expediente judiciário. “A gente deu entrada em um pedido de convivência que é diferente do pedido de guarda. Como não terá expediente judiciário amanhã e sexta-feira, fizemos o pedido para que a vó tenha minimamente o direito de abraçar a neta, passar o final de semana com ela e devolver na para a família paterna na segunda-feira [6]”, explica a advogada.
Há, também na 6° Vara da Família, um pedido de guarda provisória da criança, que vai depender de um parecer do Ministério Público Estadual (MP-BA), da oitivas das famílias materna e paterna e da posterior decisão do juíz. O processo para guarda da criança também deve considerar a vontade da própria, que tem 11 anos e está apta a dar um depoimento especial, além de um estudo psíquico social para entender em qual contexto a criança se ambientaria melhor.