O pré-candidato a prefeito de Camaçari, Flávio Matos (União Brasil), utilizou a sua rede social nesta terça-feira (23) para conversar com a sua audiência e lançar um novo quadro semanal virtual, como parte de sua estratégia de pré-campanha eleitoral que irá ao ar toda segunda-feira, às 21h, por meio de plataforma digital a ser definida e transmissão simultânea em sua conta oficial do Instagram (@flaviomatosoficial).
Com a ajuda dos internautas, ficou definido que o nome da live transmitida semanalmente será “Movimento Digital”, e contará com a participação das pessoas que estiverem acompanhando a videoconferência. Na edição piloto de hoje, o tema em destaque foi a fila da regulação da saúde administrada pelo governo do estado, situação que tem incomodado o postulante ao cargo de prefeito em muitos de seus discursos na Câmara de Vereadores.
Flávio Matos chegou a oficiar o governo do estado na qualidade de presidente do Legislativo Municipal, por meio da Secretaria Estadual de Saúde, para agendar uma audiência com a secretária da pasta, Roberta Santana, mas alega nunca ter obtido retorno.
Segundo Flávio, uma de suas propostas é deixar um médico à disposição para fazer uma triagem com os pacientes que procuram o hospital, já que em muitos casos o caso pode ser grave. “O vigilante não foi preparado para decidir quem vive e quem morre, ele não pode carregar essa responsabilidade, quem tem que fazer isso é um médico”, explicou.
“Eu desafio ele [Caetano] a falar da fila da regulação, mas ele não tem coragem porque sabe que o governo que ele apoia tá fazendo o povo de Camaçari sofrer esperando uma vaga, principalmente depois que o governo estadual fechou as portas do Hospital Geral de Camaçari de maneira covarde”, relatou.
O pré-candidato que apresentou crescimento significativo na pesquisa divulgada no início de abril pela Atlasintel/A Tarde, mostrando empate técnico com o seu adversário petista Luiz Caetano, provocou o seu opositor ao instruir as pessoas a questionar o que o ex-prefeito acha do modelo atual da regulação estadual. “Perguntem a ele sobre a regulação pra ver se ele tem coragem de dizer que é bom. Não tem, ele sabe que é um sistema perverso, por isso não toca no assunto, mas também não fez nada quando foi secretário estadual. Nem o Hospital Geral que fechou as portas ele teve coragem de cobrar do governador para retomar o atendimento ao nosso povo. Virar a chave só não adianta, o povo merece muito mais que isso”.