Em carta, cacique do PP explica por que rompeu com o PT na Bahia

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‘Chegou a hora de partir, de mudar para avançar’, diz a cúpula progressista em carta divulgada nesta segunda

Comandado por Jaques Wagner na Bahia, o PT prometeu entregar o governo ao seu principal aliado no estado, o PP do vice João Leão. Pelo acordo, Rui Costa deixaria o governo para disputar uma cadeira no Senado, o que abriria o caminho para a posse do vice.Leão, já com idade avançada, esperava essa movimentação para coroar sua carreira política.

Governar o estado seria a consolidação do velho cacique. Para garantir que o acordo era quente, Leão foi até Lula para colher a bênção do líder petista. Tudo parecia andar corretamente, não fosse por um grande erro do cacique do PP.

Experiente, Leão escolheu confiar numa promessa petista. Após 14 anos de aliança com o petismo, acreditou que o hegemônico parceiro poderia mesmo abdicar do poder em nome de uma promessa feita por Wagner e sustentada por Lula. Deu no que deu.Leão ficou sabendo que havia caído no golpe do bilhete premiado quando viu a entrevista de Wagner na imprensa. Isso mesmo. O chefe do PT na Bahia sequer teve o cuidado de alertar o vice-governador pessoalmente. Fez pela imprensa.

Além de considerar inaceitável a quebra do acordo, a indelicada comunicação da decisão pela imprensa causou uma imensa decepção e a constatação de que o PP não era mais desejado e não tinha espaço na aliança que nos trouxe até aqui”, escreveu a cúpula progressista. “Chegou a hora de partir, de mudar para avançar”, segue a carta.O partido de Leão deve mergulhar na campanha de ACM Neto ao governo baiano.

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