Após compartilhar sua rotina na prisão através de vídeo no Tik Tok, detendo carioca está sendo chamado de “preso tiktoker”. O perfil atingiu muitas pessoas, o que fez ele ganhar muitos seguidores. O grande problema é que celulares são proibidos dentro de prisões penitenciárias.
O caso ocorreu no presídio Dalton Crespo, município de Campos, região Norte do Rio de Janeiro. Os vídeos do “preso tiktoker” começaram a ser postados no dia 7 de outubro e já ultrapassavam 137 mil visualizações. No perfil constava que aproximadamente 2,5 mil seguidores acompanhavam os momentos de alimentação, limpeza e lazer do preso.
A última postagem foi feita na segunda-feira, 1º, em que mostra o presidiário fazendo um misto quente em uma sanduicheira dentro da própria cadeia. Além dos vídeos, ele também respondia aos comentários e interagia com seguidores de fora da prisão.
Assim que a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) ficou sabendo, os agentes fizeram buscas dentro do presídio. Por lá, eles acharam 17 celulares, 13 chips e uma pequena quantidade de drogas. Todo o material foi apreendido e levado para uma delegacia da região.
Depois do momento de fama, o “preso tiktoker” foi transferido para um presídio de segurança máxima, o Bangu 1, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Fernando Veloso, secretário de Administração Penitenciária, disse em nota:
“Já iniciamos um procedimento de apuração com a Corregedoria, que irá apurar a ocorrência com o máximo rigor que a lei permitir. É intolerável que os presos continuem tendo acesso ao mundo exterior. Vamos intensificar as ações de repressão e punir quando descobrirmos os envolvidos no ingresso desses materiais não permitidos na unidade”.