Dando continuidade ao trabalho com moradores de Camaçari que estão em situação de risco, a Defesa Civil realizou a demolição de uma casa no Phoc I, na região conhecida como Alto da Fazendinha, na manhã desta sexta-feira (20/5). Essas ações ocorrem simultaneamente em áreas como no Jardim Brasília, e mais uma está prevista na poligonal do Rio Camaçari, que já está desocupada.
O coordenador da Defesa Civil, Ivanaldo Soares, explicou que a demanda chegou através do 199, por meio do próprio morador que pediu para fazer a vistoria, porque percebeu rachaduras e movimentação. “A gente chegou ao denominador que essa estrutura está em colapso e demos toda assistência ao morador, que saiu da casa. Ele teria que fazer toda a parte de demolição e reforma, só que não foi feito, e, ao fazer uma nova vistoria detectamos que a movimentação da estrutura aumentou e embaixo tem duas residências. Nós viemos, demos auto de interdição nas duas residências e providenciamos a demolição, porque ele alega que não tem condições de fazer. A Defesa Civil fez todo o trâmite, trouxe a empresa para fazer a demolição para que evite o risco das famílias que estão lá atrás, e, possivelmente, se a gente não fizesse isso a estrutura poderia colapsar em cima das pessoas e matar”.
O dono da casa demolida, Edvaldo dos Santos, 57 anos, agradeceu a Defesa Civil e aos órgãos da prefeitura. “Me sinto mais aliviado, porque eu tinha dentro de mim um peso. Perguntei várias vezes ao pessoal da prefeitura o risco que teria se essa casa caísse, por causa dos moradores que estão lá embaixo, o que seria de mim. Tive o apoio, me sinto mais aliviado e leve, porque é uma obra que, felizmente, vai ter um término hoje”, disse.
Edvaldo ainda pontuou que está em contato com a Secretaria do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes). A Defesa Civil já fez um relatório de encaminhamento para a Secretaria da Habitação (Sehab). O imóvel localizado ao lado da casa que foi demolida passou por vistoria, e o proprietário já está tomando as providências, fazendo a reforma. A Defesa Civil, junto com a Secretaria do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente (Sedur), que acompanhou todo o trabalho, vai continuar atenta à situação.
O coordenador da Defesa Civil ainda orienta a população em caso de suspeita do risco, “se ver que tem uma rachadura, que a rachadura aumentou, ouviu um estalo, sentiu que houve um afundamento do piso, pode ligar para o 199, faz uma ocorrência, e a gente vem fazer uma vistoria e vai diagnosticar”, finalizou.
