O prefeito do município, Antonio Elinaldo (DEM) suspendeu o decreto que flexibilizava o funcionamento de pequenos comércios e templos religiosos que começaria a valer neste sábado (4). Em nota, a prefeitura revela que pelo “clamor da população e orientação de especialistas da área da Saúde o fizeram manter as medidas restritivas.
O documento esclarece ainda que a decisão anterior pela reabertura foi realizada a partir de diálogos com “entidades religiosas e representantes do setor produtivo”. Neste caso, poderiam funcionar estabelecimentos comerciais de rua com área total inferior a 200 metros quadrados, velórios e templos religiosos com limites de 50 pessoas.
Veja nota na íntegra:
A Prefeitura Municipal de Camaçari vem a público informar que, após ouvir o clamor da população do município e a orientação de especialistas e entidades médicas, decidiu revogar o decreto 7327/2020, de 03 de abril, que liberou o funcionamento do comércio local e a realização de cultos religiosos. A decisão de flexibilizar o decreto foi tomada nesta sexta-feira (3), a partir de rodadas de diálogo com entidades religiosas e representantes do setor produtivo, que reivindicavam mudanças nas medidas adotadas pela Prefeitura Municipal para combater a proliferação do Coronavírus.
No entanto, diante dos insistentes pedidos da população e, principalmente, do cenário ainda preocupante e das recomendações dos especialistas da área da Saúde, a Prefeitura considerou necessário manter as medidas restritivas, com o objetivo de evitar o avanço da pandemia e, assim, proteger os moradores de Camaçari.
A Prefeitura entende que a adesão e a resposta massiva da maioria absoluta da população pela revogação do decreto mostram que o município adotou as medidas necessárias para combater a Covid-19, doença extremamente contagiosa e perigosa, especialmente para os idosos e pessoas com doenças crônicas.
Por fim, a administração municipal informa que, como sempre, segue empenhada em realizar ações para minimizar os impactos econômicos, manter os empregos e dar suporte ao setor produtivo, especialmente aos autônomos e aos micro e pequenos empresários, que são os mais atingidos pela crise.