Conhecida como ‘a maior águia das Américas’, harpia é fotografada no sul da Bahia; ave é considerada extremamente rara

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Uma filhote jovem de harpia, conhecida como “a maior águia das Américas” foi flagrada em uma região de mata, na zona rural da cidade de Belmonte, no sul da Bahia. A ave é considerada rara e é muito difícil de ser fotografada.

A presença do animal foi registrada pelo Projeto Harpia, dedicado à preservação da espécie, apoiado pela Estação Veracel, no dia 14 de abril, mas as informações só foram divulgadas nesta terça-feira (26). Além da ave fotografada, no ninho há um casal de harpias, que são os pai dela.

Outros dois ninhos da mesma ave foram identificados na região e são monitorados. Os filhotes de espécie não saem de perto dos pais até atingirem três anos de idade e a harpia fotografada tem cerca de um ano e meio de vida.

Geralmente, as harpias colocam de um a dois ovos, mas apenas um sobrevive. Por isso, a reprodução costuma ser lenta, o que aumenta a chance de desaparecimento da ave na natureza. A harpia está classificada como criticamente em perigo de extinção no território baiano.

O animal é nativa das florestas tropicais das Américas Central e do Sul. No Brasil, as regiões da Amazônia e da Mata Atlântica são hábitats para a espécie, que depende de grandes regiões de floresta para sobreviver e é muito sensível aos impactos sobre a natureza, principalmente o desmatamento e a caça.

A harpia é um predador de topo na cadeia alimentar, logo, necessita de disponibilidade de presas para sua alimentação, bem como de grandes árvores, para construção de seus ninhos”, afirma Virginia Camargos, Coordenadora de Estratégia Ambiental e Gestão Integrada da Veracel.

Foto: Marcos Rosa / Divulgação

G1.

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