A morte da criança de quatro anos vítima de abuso sexual foi divulgada nesta terça-feira (9). O padrasto da vítima é o principal suspeito. Segundo informações, a menina chegou a ser levada por ele mesmo até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) UPA da Criança, e em seguida evadiu-se do local.
A vítima moradora do bairro da Lama Preta chegou em estado grave na unidade de saúde devido a agressão e foi encaminhada para o Hospital Geral de Camaçari (HGC) e transferida posterior para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde veio à obtido.
Procurada pelo Camaçari Alerta, o Conselho Tutelar de Camaçari afirmou que tinha conhecimento do caso, e que no primeiro momento não foi avisado de que se tratava de abuso sexual.
“Quando tivemos ciência, a criança estava hospitalizada por ferimentos, por agressão física veemente. Ao chegar na UPA da Criança, ela estava lá com hiperglicemia, taquicardíaca, hematomas na face, ferimentos a faca no tórax. Mas naquele momento não tínhamos ciência ainda de abuso, da história do estrupo de vulnerável, do abuso sexual. Depois dali tomamos a devida providência de ir à delegacia, a qual tinha comunicado que já sabia do fato, retornamos para UPA para nos informar assim que a criança tivesse alta”, relata Valdineia Mota Conselheira Tutelar.
Uma das representantes do órgão fala ainda que trata de fluxo diferente, já que o caso foi parar numa unidade hospitalar. “Se a criança não tivesse sido hospitalizada teria um fluxo natural: delegacia, corpo de delito, escuta e Creas para que seja cuida. O conselho tutelar não cuida do agressor, não vai atrás de quem cometeu o crime, isso é de competência da segurança pública. O Conselho Tutelar é órgão que vai em cima quando a criança e adolescente tem seu direito negado. Lamentamos muito a morte desta criança”, encerra fala encaminhada a nossa redação.
Após contato, o órgão se manifestou por nota à imprensa. Leia na íntegra:
Carluze Barper – Jornalista