Até o final deste mês, a atividade de baiana de acarajé deverá ser reconhecida como profissão e constará na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). A estimativa foi anunciada durante solenidade realizada na sede da Superintendência Regional do Trabalho em Salvador, segunda (3).
Na oportunidade, como primeira etapa do processo que vai reconhecer a atividade no território nacional, baianas de acarajé foram ouvidas por técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), da SRT-BA e da Universidade de São Paulo (USP) para descrever o ofício. O material fará parte da documentação para a inscrição na CBO, um documento que identifica e descreve as ocupações no mercado de trabalho brasileiro.
Ainda como parte dessa primeira etapa já foi produzido a chamada de “estudo de escopo”, feita pelo MTE, em parceria com a USP. No relatório são detalhados aspectos como a região, local onde há mais baianas, o sexo que predomina no exercício da atividade, faixa etária e entre outras informações.
Em todo o estado, a estimativa é de cerca de seis mil profissionais. A etapa final será a assinatura da inclusão, com a definição do código numérico correspondente à classificação.
Por Redação/Camaçari Alerta