Assessoria de Gusttavo Lima se pronuncia após polêmica de cachê de 800 mil em cidade com 8 mil habitantes

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Gusttavo Lima se enfiou em mais uma polêmica para chamar de sua. O cantor teria sido escalado para participar de um show em Roraima e estaria pedindo um cachê de cerca de 800 mil reais, o que acabou chocando muitos dos internautas.

Tudo porque a cidade que vai acontecer o evento é super pequena – oito mil habitantes e o segundo menor Produto Interno Bruto do estado – e se cada morador do município fosse pagar para assistir à apresentação, daria cerca de 100 reais para cada um, incluindo crianças, bebês, jovens, adultos e os idosos. 

E estava rondando informações de que o Ministério Público investigaria essa contratação para saber de onde saíram os recursos para pagar o evento com a presença do sertanejo. Além de Gusttavo Lima, outros grandes nomes da música sertaneja também estão escalados e os gastos com artistas e com a estrutura custariam cerca de três milhões ao município. 

ESTRELANDO entrou em contato com a assessoria de imprensa de Gusttavo Lima que soltou uma nota para a imprensa tentando esclarecer um pouco dos fatos sobre este assunto.

A BALADA EVENTOS, empresa que representa o artista GUSTTAVO LIMA, através de seu advogado CLÁUDIO BESSAS, esclarece que: o valor do cachê do artista é fixado obedecendo critérios internos, baseados no cenário nacional, tais como: logística (transporte aéreo, transporte rodoviário, etc.), tipo do evento (show privado ou público), bem como os custos e despesas operacionais da empresa para realização do show artístico, dentre outros fatores. Não pactuamos com ilegalidades cometidas por representantes do poder público, seja em qualquer esfera. Toda contratação do artista por entes públicos federados, são pautados na legalidade, ou seja, de acordo com o que determina a lei de licitações. Com relação a verba para realização de “show artístico”, cabe ao ente público federado agir com responsabilidade na sua aplicação. Não cabe ao artista fiscalizar as contas públicas para saber qual a dotação orçamentária que o chefe do executivo está utilizando para custear a contratação. A fiscalização das contas públicas é realizada pelos órgãos: TCU (Tribunal de Contas da União ou TCE (Tribunal de Contas do Estado), de acordo com suas competências, seja a nível Federal, Estadual ou Municipal. Portanto, qualquer ilegalidade cometida pelos entes públicos, seja na contratação de show artísticos ou qualquer outra forma de contração com o setor privado, deverá ser fiscalizada pelo Tribunal de Contas e se apurada qualquer ilegalidade, deverá ser encaminhada para a Justiça competente para julgar o ilícito eventualmente cometido.

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