Artistas baianos se reúnem em Salvador para lançamento da campanha “Um Milhão de Amigos” em ajuda às Obras Sociais Irmã Dulce

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Coletiva de imprensa acontece segunda-feira (18), às 10h, na sede da OSID

Com a presença de artistas baianos, as Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) lançam na próxima segunda-feira (18), às 10h, na sede da entidade (Avenida Dendezeiros do Bonfim, 161), a campanha “Um Milhão de Amigos Para Santa Dulce”. A iniciativa tem como objetivo convidar toda a sociedade a contribuir mensalmente com a manutenção do trabalho social prestado pela OSID – instituição que acolhe anualmente 2,9 milhões de pessoas, incluindo pacientes oncológicos, idosos, pessoas com deficiência e com deformidades craniofaciais, pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas, crianças e adolescentes em risco social, entre outros públicos. Um dos maiores complexos de Saúde do país com atendimento 100% gratuito, a entidade vive hoje a maior crise financeira da sua história, com séria ameaça à continuidade dos serviços prestados à população baiana, principalmente aos mais necessitados.

“O nosso desejo é que as Obras Sociais da Santa Dulce ultrapassem um milhão de amigos. Nesse momento de crise financeira, toda ajuda é sempre muito bem-vinda. As pessoas podem doar a partir de 10 reais, mas o importante é continuar mantendo a doação, a recorrência todo mês. Dessa forma, conseguiremos manter esse legado de amor e serviço, que anualmente realiza 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais, além de 2,1 milhões de refeições servidas aos pacientes”, declara Mariana Pimentel, assessora de Marketing da OSID.

Criada de forma voluntária pela agência Ideia 3, a campanha “Um Milhão de Amigos Para Santa Dulce” é embalada pela canção “Eu quero apenas” (“Eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar”), do cantor Roberto Carlos – grande admirador de Irmã Dulce e parceiro antigo das Obras Sociais, que gentilmente cedeu os direitos de uso da música para a nobre iniciativa. A relação de parceiros da campanha também inclui a agência Hoom Interativa; Amex Comunicação, Marketing e Fundraising; R5Produtora & Conteúdo, além de diversos veículos de comunicação. A campanha conta ainda com a participação voluntária de diversos artistas baianos: Ivete Sangalo, Margareth Menezes, Durval Lelys, Tuca Fernandes, Ricardo Chaves, Alexandre Leão, Ana Mametto e Junior Luiz (grupo Batifun).

Crise financeira – Uma das maiores instituições filantrópicas do país com atendimento 100% SUS, a OSID segue precisando da ajuda de toda a sociedade para continuar atendendo a população baiana, principalmente o pobre, o doente, o mais necessitado. A instituição da Santa Dulce vive hoje a pior crise financeira da sua história, com um déficit operacional de R$ 24 milhões, valor que ainda pode ser acrescido em R$ 20 milhões até o final de 2022 – resultando em um déficit acumulado de R$ 44 milhões. O delicado momento é resultado do subfinanciamento do SUS, cujo contrato não é reajustado há 5 anos – cenário esse agravado pela pandemia e pelo avanço da inflação nos preços dos insumos, como material hospitalar e medicamentos.

A OSID HOJE – Uma das mais respeitadas instituições filantrópicas do Brasil, a OSID responde por números expressivos de atendimento junto à população:

  • 3,5 milhões de procedimentos ambulatoriais por ano na Bahia;
  • 2,9 milhões de pessoas acolhidas por ano no estado;
  • 23 mil cirurgias e 43 mil internamentos realizados anualmente na Bahia;
  • 2,1 milhões de refeições servidas por ano para os pacientes;
  • 954 leitos hospitalares somente na sede da OSID, em Salvador;
  • 10,8 mil atendimentos por mês a pessoas com deficiência, na capital baiana;
  • 9 mil atendimentos mensais para tratamento do câncer em Salvador.

Fundada em 26 de maio de 1959, por Irmã Dulce, a organização conta com um perfil de serviços único no país, distribuídos em 21 núcleos que prestam assistência à população de baixa renda nas áreas de Saúde, Assistência Social, Pesquisa Científica, Ensino em Saúde, Ensino Fundamental e na preservação e difusão da memória de sua fundadora. A OSID é fruto da trajetória de amor e serviço de Santa Dulce dos Pobres, que peregrinou durante mais de uma década em busca de um local para abrigar pobres e doentes recolhidos das ruas de Salvador. As raízes da instituição datam de 1949, quando Irmã Dulce, sem ter para onde ir com 70 doentes, pede autorização a sua superiora para abrigar os enfermos em um galinheiro situado ao lado do Convento Santo Antônio, na capital baiana. O episódio fez surgir a tradição de que o maior hospital da Bahia nasceu a partir de um simples galinheiro.

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