LUTA: professores decidem manter greve mesmo com corte de salário. A categoria reivindica os direitos adquiridos

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Foto Sispec
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Os professores (as) de Camaçari decidiram manter a greve da categoria por tempo indeterminado, em assembleia nesta quarta-feira (30), realizada no auditório do Sindticcc. Ao portal BNews, Márcia Novaes, secretária geral do Sindicato dos Professores e Professoras da Rede Pública Municipal de Camaçari (Sispec), afirmou que a categoria está reivindicando os direitos adquiridos.

“Nós temos uma lei que é a do piso que rege os nossos aumentos. Em janeiro, teria que ter um reajuste de 7,64% para os professores que estão abaixo do piso nacional, mas nós temos uma lei municipal, aprovado em 2008, que diz que qualquer aumento que der para o professor e que está no piso tem que ser para os outros níveis. E o governo só está equiparando ao piso porque está ilegal e está dando zero para os outros níveis”, explicou Márcia.

Após o prefeito de Camaçari, Antônio Elinaldo (DEM), decidir descontar em folha os dias não trabalhados pelos professores, que se encontram em greve desde o dia 10 deste mês em busca de reajuste salarial, o Sispec afirmou que nunca houve flexibilização por parte da Administração nas tratativas com a categoria na campanha salarial 2017.

Márcia afirma que a categoria, mesmo com esse direito de reajuste de 7,64%, tentou negociar com a prefeitura e chegou a dividir os valores e encaminhar ao governo uma proposta de reajuste plurianual de 3,5% em dezembro de 2017, de 4% em janeiro de 2018, e reajustes de 100% do Piso Nacional do Magistério em junho de 2018 e em janeiro de 2019, tendo como referência o ano vigente.

Uma nova assembleia será realizada na próxima segunda-feira (3) para decidir os rumos da greve.

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