PRB 12 anos: é hora de comemorar, mas também de esclarecer
Por Tia Eron*
Ao completar 12 anos de fundação nesta sexta-feira, dia 25 de agosto, o Partido Republicano Brasileiro (PRB) acumula transformações, histórias, trajetórias com perspectivas para contar e muito serviço prestado ao povo brasileiro. Desde a concepção da ideia de criação do partido, o viés de atuação tem sido o compromisso com a boa política, aquela capaz de promover melhorias constantes na qualidade de vida das pessoas que vivem nos 5.570 municípios deste nosso imenso Brasil.
O PRB teve sua gênese na IURD e este é um fator indiscutível. Apesar de sua origem ter se iniciado por uma instituição evangélica, a democracia e a democratização do espaço sempre estiveram a disposição da sociedade, entrementes somos estigmatizados. O preconceito seguido da colérica intolerância religiosa, sustentaram argumentos incabíveis, verdadeiros escárnio, ideias perversas de que o partido era uma entidade fechada e heterogênea, signatário de qualquer clero, exclusivista e sectária, nem se quer levaram em conta a destacada presença e atual saudosa e honrosa memória do então Ministro da Defesa e Vice Presidente da República José Alencar, que não tinha nenhuma relação com a Igreja Universal e era um dos principais membros do partido.
Que convencido da seriedade e ética do partido, filiou-se ao PMR no dia 29 de setembro de 2005, ao lado do senador Marcelo Crivella.
“Ao evoluir para um novo conceito político”, com ênfase nos princípios do desenvolvimento da república, no dia 25 de outubro de 2005 em convenção nacional, o PMR teve sua sigla alterada para PRB – Partido Republicano Brasileiro, nome sugerido por José Alencar, que nesse palanque defendeu a baixa dos juros através da reforma tributária como nenhum outro já vez, e nessa quadra, pela égides do Estado de Direito, sua composição sempre esteve aberta para a livre associação na forma da lei.
Vale lembrar ainda do Deputado Federal mais votado do Brasil com 1 milhão e meio de votos Celso Roussumanno (SP), que também não é da instituição, mas como o jogo é rasteiro, e não sabemos quem ganha com isso ou a quem interessa isso, comemorar e esclarecer para dissipar as indagações feitas aos que pretendem se filiar, pois logo se pergunta se se converteram e aqueles que são não atuam e nem tem ideologia são meros representantes e é dessa forma que a vinculação é feita. Sendo que nas outras legendas política partidária não é diferente, também contaram com a colaboração de organizações e movimentos sociais.
Contudo, o PRB cresceu, conquistou espaços nas câmaras de vereadores, prefeituras, assembleias e nas duas casas do Congresso Nacional. Somos 106 prefeitos, 1.618 vereadores, 37 deputados estaduais, 22 deputados federais, um senador e um ministério da Indústria, Comércio e Pesca. No ano de 2007 o PRB foi o partido que mais cresceu em números de filiados, segundo balanço do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De 8.023 filiados, em setembro, o partido chegou a 120.992, em novembro – um aumento de 1.408,06%. Saímos do quadro dos “partidos nanicos ou pequenos” e hoje correspondemos a uma bancada influente e necessária desse país, trazemos na essência a vontade de servir a população brasileira, sem distinção de raça, religião ou classe social. Os resultados não poderiam ser outros senão o progresso e a certeza de um futuro promissor.
E mais, na Bahia, estamos em 376 municípios, somos 3 deputados federais, 2 estaduais e após o pleito de 2016, contamos com 166 vereadores e vereadoras (três em Salvador), 10 prefeitos e prefeitas e 13 vice-prefeitos e vice-prefeitas. Para derrubar essa idéia errada, é preciso deixar claro que nenhum (a) gestor (a) municipal e nenhum (a) vice são membros da igreja. Apenas uma pequena parcela dos republicanos eleitos para as câmaras municipais faz parte da Universal. Então, por que fazer essa associação se não for com o único viés pejorativo e com a clara intenção de chafurdar a seriedade das duas instituições sociais? Como sustentar os argumentos de ódio entre os reacionários mediante a essas realidades? São argumentos totalmente incompatíveis.
O PRB é um partido jovem que oferece oportunidades para todos os brasileiros que sonham com um Brasil forte. Nossas portas estão sempre abertas para quem deseja fazer política de verdade, a nobre missão de cuidar das pessoas. Comemoramos essa data com consciência cidadã ao sabermos que esse partido não possui astros, estrelas, sobretudo, dono, porque, na verdade, o PRB pertence aos brasileiros, e principalmente aos baianos, homens e mulheres que dedicam suas vidas para serem agentes de transformação social. A bem da verdade é que nos orgulhamos de carregar em nossas gens os princípios da fraternidade, alteridade, transformação e emancipação social das pessoas. Afinal, quem não deseja esses preceitos para a política? Outrossim, não seríamos verdadeiramente republicanos se pensássemos de forma diferente. Parabéns e vida longa ao PRB!
*Tia Eron é deputada federal (licenciada), presidente estadual do PRB na Bahia e secretária de Promoçao Social, Esporte e Combate à Pobreza da Prefeitura de Salvador