“Com a saída da Ford em nossa região haverá um prejuízo imensurável, não apenas no desemprego direto” lamenta Juranildes Araújo presidente do Sicomércio

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A presidente do Sindicato Patronal de Camaçari, Juranildes Araújo usou as redes socais para declarar apoio e solidariedade a toda população, trabalhadores e empresas que terão impactos significativos com o fechamento da Ford.

Durante a declaração exibida em sua página nesta terça-feira (12), ela falou do momento difícil que o comércio e a indústria vem enfrentando desde o surgimento da pandemia e cobrou atuação dos governantes para ações emergenciais amenizar as perdas econômicas.

A representante do sindicato sugeriu vindas de novas fabricas, inclusive dos setores têxteis e outras para suprir a falta da montadora em Camaçari. A empresária encerrou prenunciando dias difíceis, mas ao mesmo tempo, clamou a todos para seguir com esperanças.

Leia texto na íntegra:

O Sicomercio – Sindicato Patronal de Camaçari e Região, se solidariza com o encerramento da produção da Ford em nossa região. Com a pandemia, o Brasil teve um ano muito difícil como em todo o mundo, e sentimos os impactos nos setores da saúde e na economia.

Particularmente, observamos muito de perto a nossa região as dificuldades em manter funcionando o comércio. Sofremos com look down, com o receio de ter pessoas nas ruas e consumindo. Sofremos com a pouca importância dada as dificuldades dos comerciantes pelos governantes. Tudo isso foi muito difícil.

De repente, uma grande bomba na região metropolitana: fechamento da Ford em todo Brasil – sabemos que essa atitude tomada, é devido as dificuldades que a multinacional vem sofrendo desde antes da pandemia e culminou com seu fechamento definitivo.

Com a saída da Ford em nossa região haverá um prejuízo imensurável, não apenas no desemprego direto, mais em cadeia também haverá desemprego em outros setores, serão mais de 15 mil desempregados. E esses dados ainda podem alcançar os setores do comércio, tecelagem, imobiliário, na educação, e muitos outros.

Isso tudo nos faz ter certeza de que faltará alimento, moradia, remédios, educação na casa dos trabalhadores.

O que esperamos? Esperamos que os governantes, venham participar, de perto das dificuldades que toda população sentirá e procurem meios para minimizar as dificuldades que pairam no ambiente dos municípios e região!

Esperamos que o governo estimule o comércio que pouco tem sido valorizado, e traga polos industriais, como a indústria têxtil e outros que venham suprir a falta da Ford.

Teremos dias difíceis, mais tenhamos esperança.

 

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