“Vacina contra câncer de pele pode estar disponível em 2025”, promete farmacêutica

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O CEO da farmacêutica Moderna, Stéphane Bancel, disse que a vacina experimental contra o melanoma produzida por sua empresa poderá estar disponível em apenas dois anos, o que seria um passo histórico contra a forma grave mais comum de câncer da pele. Estima-se que, em 2020, ocorreram 325 mil novos casos e 57 mil mortes pela doença em todo o mundo. No Brasil, o câncer de pele é o tipo de tumor mais frequente, correspondendo a 30% dos diagnósticos da doença, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

“Acreditamos que, em alguns países, o produto poderá ser lançado com aprovação acelerada por volta de 2025″, disse ele em entrevista à AFP na quinta-feira, 14.

Ao contrário das vacinas convencionais, as chamadas vacinas terapêuticas tratam uma doença em vez de a prevenir. Mas também atuam treinando o sistema imunológico contra o agente invasor. As vacinas terapêuticas representam, hoje, uma verdadeira esperança na oncologia, uma “imunoterapia 2.0″, segundo Bancel.

 produto da Moderna recebeu um impulso na quinta-feira, com os últimos resultados dos ensaios clínicos. Eles mostram uma melhoria nas chances de sobrevivência graças à vacina. A tecnologia utilizada é o RNA mensageiro (mRNA), que se mostrou muito eficaz contra formas graves da covid-19.

No Brasil, o câncer de pele é o tipo de tumor mais frequente, correspondendo a 30% dos diagnósticos da doença, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Em um estudo envolvendo 157 pessoas com melanoma avançado, a vacina da Moderna, em combinação com o medicamento imunoterápico Keytruda, da Merck, reduziu o risco de recorrência ou morte em 49% durante um período de três anos, em comparação com a administração isolada de Keytruda. Em 2022, a empresa já havia anunciado resultados de acompanhamento de dois anos que mostraram uma redução de risco de 44%.

“A diferença na sobrevivência está aumentando. Quanto mais o tempo passa, mais você vê essa vantagem”, disse Bancel, observando que a taxa de efeitos colaterais não aumentou. “Temos uma em cada duas pessoas, em comparação com o melhor produto do mercado, sobrevivendo”, disse ele. “O que, em oncologia, é enorme.”

fonte: terrabrasilnoticias

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