Representantes do Sispec e Sindsec ocupam a Câmara de Camaçari por 24h. Legislativo emite nota

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Desde a amanhã de terça-feira (9) representantes do Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Camaçari (Sispec) e do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Camaçari (Sindsec) ocupam espaço da Câmara de Camaçari.

A iniciativa tem por objetivos buscar uma negociação com o governo municipal pontuando aumento de salários e outros demandas.

Os representantes permanecem no local a fim de que o vereadores intercedam na negociação junto com o Executivo Municipal.

Leia a nota na Íntegra

A Câmara Municipal de Camaçari informa que recebeu, na manhã da terça-feira (09/05), uma comissão formada por representantes do Sindicato dos Professores da Rede Pública Municipal de Camaçari (Sispec) e do Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Camaçari (Sindsec).

As categorias buscaram o Poder Legislativo para auxiliar nas tratativas junto ao Executivo Municipal, realizando um ato de ocupação da Câmara por 24 horas.

O grupo foi recebido pelo presidente da Casa e alguns vereadores. Na oportunidade, a presidente do Sispec, professora Sara Santiago, explicou que a categoria pede a antecipação da reunião prevista para sexta-feira (11/05) com o Executivo para que a paralisação se encerre o mais breve possível.

As categorias reivindicam reajuste salarial e outros benefícios para os profissionais.O presidente Flávio Matos destacou que a Casa segue aberta para ouvir as categorias como sempre ocorreu e está de portas abertas para homologar o que for necessário para atender os interesses da população e dos profissionais.

“Nunca nos furtamos a receber os servidores, de qualquer que fosse o jeito. Existe uma agenda marcada para sexta-feira, definida pelo prefeito nesta reunião. Entendemos a paralisação, e apoiamos a causa dos trabalhadores. Importante destacar que, infelizmente, o Poder Legislativo não tem a autonomia de conceder esses benefícios. Nós não temos essa força de execução de uma agenda nesse sentido”, explicou.

O presidente ponderou ainda que, quanto mais tempo a paralisação se manter, mais tempo os cidadãos estarão descobertos da prestação dos serviços públicos que o servidor executa. “Uma grande preocupação são os nossos 38 mil alunos longe da escola e de todos os benefícios da nossa rede de ensino, além disso ainda tem o transtorno na vida dos pais que tem a segurança de deixar seu filho na escola para ir trabalhar. Perder esse suporte é ruim para todos”, afirmou.

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