Abordando o tema “A Educação Como Vetor No Combate Ao Racismo”, a Secretaria do Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedes), através da Coordenadoria de Igualdade de Direitos e Combate à Discriminação, iniciou oficialmente na tarde desta terça-feira (8/11), as atividades do Novembro Negro 2022. O evento, realizado no Teatro Alberto Martins, contou com a presença de autoridades, membros da sociedade civil e estudantes da rede municipal de ensino.
Além de apresentações culturais, a iniciativa foi marcada pela realização de uma roda de conversa que abordou a temática. A titular da Sedes, Reni Oliveira, destacou a importância da pauta. “Por meio da Coordenadoria de Igualdade, a nossa pasta diariamente desenvolve ações voltadas à promoção da igualdade racial e de combate ao racismo, e nesse mês, em que celebramos o Dia da Consciência Negra, a gestão está empenhada em reforçar ainda mais essas atividades com a finalidade de levar essa mensagem, que é tão necessária para toda a sociedade”, disse.
Coordenador de Igualdade de Direitos e Combate à Discriminação, José Anísio falou sobre o tema escolhido para esta edição do Novembro Negro. “Este ano, escolhemos esse tema porque a educação perpassa por tudo, e é uma ferramenta importantíssima para que a gente possa desmitificar a forma como foi passada a história do negro no Brasil e como ele vive até hoje”, explicou.
Coordenadora Pedagógica da Escola Normal de Camaçari, Ana Catarine Ribeiro ressaltou a importância de falar do assunto. “A maioria da nossa população é negra e esse tema traz para nós, enquanto educador, uma abordagem muito importante, para que os alunos tenham consciência sobre o que é esse movimento de consciência negra, onde além de passar essa mensagem sobre o combate ao racismo, também proporciona uma mensagem, de identidade, reconhecimento e aceitação”, disse.
Historiador e presidente do Conselho Municipal de Educação, o professor Juipurema Sandes pontuou que a educação é um mecanismo essencial para dissolver todas as associações negativas associadas ao povo negro. “É importante centralizar a discussão em quais serão os esforços de políticas públicas dentro das escolas ou dentro da educação não formal, para se fazer essa mudança de mentalidade e deixar que o racismo desapareça”, finalizou.
O evento foi encerrado com a apresentação cultural do Grupo Samba Caboclo de Parafuso.
Foto: Adeilson Carvalho