Na manhã desta segunda-feira (1º/8 ) a sede do Conselheiro Tutelar de Camaçari foi depredada por uma usurária da instituição. A mulher que sofre de esquizofrenia arremessou garrafas de vidros contra as portas e janelas do local. Tudo foi registrado por uma câmara do circuito de segurança no momento exato da ação.
Segundo a conselheira tutelar que acompanha o caso, Monique Souza, a mulher não aceita a medida de proteção judicial em favor dos três filhos que foram retirados dela. “O conselho participou da medida de proteção, então ela está associando a retirada dos filhos ao conselho e especialmente a mim. Tem retornado ao conselho e consequentemente ameaça, xingando e pedindo que eu dê conta dos filhos dela”, queixa-se a conselheira.
O caso foi registrado pela manhã na Delegacia de Polícia de Camaçari. “Estou no exercício da minha função que é zelar pela proteção das crianças e dos adolescentes”, destacou Monique revelando ainda ao Camaçari Alerta que está se sentido coagida.
Entenda o caso:
De acordo com relatos da instituição, a mulher sofre de transtorno mental e não aceita tratamento. E devido ao registro de diversas negligências, maus tratos, agressões físicas e por colocar uma das crianças em risco eminente de morte, gerando internação na UPA, o Conselho, a Promotoria da infância e a Vara da Infância e Juventude de Camaçari decidiram pelo afastamento das crianças, para que a genitora se cuidasse.
“Essa mãe teve 7 filhos: quatro deles estão com a família extensa, porque não tinha condições de criar justamente pela questão do transtorno. Depois ela gerou mais esses três filhos. A gente tentou acompanhar, não só o Conselho Tutelar, como o CAPS, junto com as unidades de saúde. Ela não levava as crianças para tomar vacinas. A criança maior não frequentava a escola de forma regular ou faltava; ela jogou o fogão fora, estava todos dormindo no chão e não tinha o que comer. Quando perguntado a criança de que se alimentava, respondia que estava catando lixo ou uma pessoa da padaria dava pão” detalhou Monique Souza
A conselheira pontua que a situação piorou quando uma das crianças foi parar na UPA por uso indevido de medicamento. “Uma das crianças foi internada, porque ela (a mãe) deu um medicamento do CAPS, e não tinha sido a primeira vez. A criança convulsionou, e a UPA entrou em contato com a gente, foi quando acionamos a Promotoria para poder solicitar a suspensão do poder familiar, enquanto a mãe se cuidava”, finalizou
O nome da mulher não foi revelado. As crianças tem 1, 3 e 9 anos e seguem medida protetiva; o local é mantido em sigilo.
Carluze Barper/ jornalista
Assista os vídeos:
Se ver que apesar de louca e esquizofrênica, não deixou de ser mãe.
Ela precisa ver os filhos , saber como estão
Somente palavras de pessoas desconhecidas não resolve para ela.
Pq não deixa ela ver as crianças com auxilio da guarda policial??
A mãe apesar de tudo que ela vem sofrendo,mas não deixou de amar as crianças .
Acho q falta ao conselho tutelar de Camaçari mais amor. Se vê q ela está desesperada. Ela precisa de notícias.Qual mãe não ficaria nesse estado?
Mas deveriam sim , deixar ela vê-las!
Marcar um encontro só para ela ver ,abraçar e tentar se refazer por ela e pelos filhos também.
Sabendo q eles estão bem.