Autoestima Feminina é tema de palestra no auditório da Semu

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Fafá de Senhorinho

O tema Autoestima Feminina foi abordado durante o encontro realizado nesta quarta-feira (27/7), no auditório da Secretaria da Mulher (Semu). A ação, que é uma homenagem ao Julho das Pretas e também marca a passagem do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, comemorado na última segunda-feira (25/7), teve o objetivo de valorizar e mostrar para as mulheres que assistiram a palestra, a importância de enxergar lições positivas nas experiências desafiadoras da vida e de aumenta a autoconfiança.

De acordo com a secretária da pasta, Fafá de Senhorinho, a relevância do tema abordado é que muitas dessas mulheres trabalham fora de casa, cuidam dos negócios, são donas de casa, cuidam da família, administram a vida social e na correria para atender estas demandas de empatia comum, acabam esquecendo de si mesmas. “Em meio a correria do dia a dia e batalhas da vida, muitas mulheres se esquecem do amor-próprio e da sua autoimagem, abandonam a sua autoestima. Precisamos reforçar que a autoestima é a força mental que o ser humano possui, e que elas têm força suficiente para criar autoconfiança, levantar-se e desenvolver motivação própria”, declarou.

Rose Braga

Rose Braga, Ativista Negra, natural de Camaçari, pontuou que apesar de ser bastante comum que a autoestima seja relacionada a aspectos estéticos, é preciso ir além. “Esse é um assunto que deve ser tratado na vida de todas as mulheres. Falar de mulher preta, é falar de nossa história, é saber como chegamos aqui e aonde queremos chegar. Autoestima e empreendedorismo andam juntos, a sociedade quer nos ver lá embaixo. Nós temos que acreditar em nós mesmas e incentivar outras mulheres”, declarou.

Durante o evento, uma das participantes, Ivonete Mota Reis, líder da Comunidade de Terreiro, representante do Ficam, falou que a temática mostrou o quanto é preciso se conhecer para melhorar a autoestima, e a importância do autoconhecimento. “Esse tema é de extrema importância para nós mulheres. Não devemos ter vergonha da nossa história, precisamos identificar nossas dificuldades, aquelas que causam sentimentos de mal-estar e minam a nossa autoconfiança. Além disso, é preciso desmistificar que ter uma boa autoestima significa ser uma mulher perfeita. O importante é observar nossas qualidades, habilidades, conquistas, e o que mais houver de positivo em nós. Nós rompemos barreiras, temos que discutir inclusão nessa sociedade”, disse.

Ivonete Mota

Foto: Adeilson Carvalho

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