O número de desempregados no país chegou a 13,8 milhões de pessoas no período de março a maio deste ano, informou o IBGE na última sexta-feira (30/06).
O instituto considera que houve estabilidade frente ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em fevereiro, quando a desocupação foi estimada em 13,5 milhões de pessoas. Já na comparação com o mesmo período de 2016 houve alta de 20,4%, com um adicional de 2,3 milhões de pessoas desocupadas.
Já a taxa de desocupação foi de 13,3%, também estável na comparação com os 13,2% registrados no trimestre imediatamente anterior, mas bem acima dos 11,2% registrados no período de março a maio de 2016.
“Esta foi a maior taxa de desocupação para o trimestre terminado em maio desde o início da série da pesquisa, no 1º trimestre de 2012”, informou o IBGE.
Ainda segundo o órgão, a população ocupada (89,7 milhões) manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, mas caiu 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas) em relação ao mesmo trimestre de 2016.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada (33,3 milhões) apresentou redução em ambos os períodos de comparação: frente ao trimestre dezembro-janeiro-fevereiro (-1,4% ou menos 479 mil pessoas) e no confronto com o trimestre de março a maio de 2016 (-3,4% ou redução de 1,2 milhão de pessoas).
O rendimento médio real habitual (R$ 2.109) no trimestre encerrado em maio de 2017 manteve estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.102) e, também, em relação ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.062). A massa de rendimento real habitual (R$ 184,4 bilhões) no trimestre encerrado em maio de 2017 também ficou estável nas duas comparações.
Fonte: folhapress/ texto Rafael Neddermeyer