Clamor marca os 20 anos do Centro Comercial

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O Clamor conduzido por religiosos de igrejas protestante e católica marcou o sábado (25/9) do Centro Comercial de Camaçari. O espaço reuniu o vice-prefeito José Tude, autoridades religiosas, permissionários e público visitante em fé e oração pelos 20 anos da feira que completa neste domingo (26/9).

O bispo Dom João Carlos Petrini compartilhou do momento e falou sobre a característica da cidade que é marcada pelo trabalho e o esforço do cidadão para garantir sua oportunidade. “Camaçari tem um povo batalhador, que enfrenta desafios um atrás do outro, com uma coragem e com uma fortaleza que é impressionante. Por isso, sempre acreditei que Camaçari tem um grande futuro”, disse Dom Petrini ao afirmar, com otimismo, que esses momentos difíceis vão passar.

Emmanoel Messias, representando a igreja Vale da Benção, deixou sua mensagem de fé e profetizou dias de paz e prosperidade para o Centro Comercial. “O amor de Deus está nesse lugar, a Paz de Deus está nesse lugar, a prosperidade de Deus está nesse lugar!”, disse durante sua pregação, que buscou motivar aos presentes.

Edson dos Santos (Dinho da Feira), administrador do centro comercial, chegou à feira ainda em 1999, quando ainda não contava com a estrutura que tem atualmente. Segundo o gestor, os feirantes que negociavam no lugar foram direcionados à área onde hoje funciona a Cidade do Saber até que o equipamento fosse inaugurado, o que aconteceu no dia 26 de setembro de 2001. “Hoje, nesse ato, celebramos essas conquistas, esses avanços. Foi um momento bonito e emocionante, um sucesso”, pontuou ao citar que o ato contou com representantes de seis denominações religiosas.

Ainda de acordo com o profissional, onde hoje é o Centro de Integração e Apoio ao Trabalhador (Ciat) fazia parte da feira, espaço no qual eram ofertados serviços de barbearia. “Nessa época os comerciantes atuavam em barracas, dispostas em setores e em formato de gaiolas, como ainda é na parte do camelódromo. Hoje os boxes já estão construídos, contando, inclusive, com a estrutura de portas”, informou Edson, ao referir-se à estrutura na qual os permissionários de então trabalhavam.

“Me sinto orgulhoso, emocionado e satisfeito em fazer parte da história do Centro Comercial. Sinto com a sensação de dever cumprido com a população de Camaçari. É maravilhoso saber que a história da feira se mistura com a de cada feirante que dá vida a ela. Tive a oportunidade de ver as famílias se formando, crescendo. De ver os filhos sucedendo seus pais nos seus negócios. Como não ficar alegre com tantas coisas boas que aconteceram aqui?”, disse o vice-prefeito José Tude, emocionado, ao lembrar do processo de construção da Nova Feira, feita durante o mandato dele, prefeito à época.

Atualmente, a administração organiza o fluxo com cerca de 1.180 permissionários, que atuam com a colaboração média de dois funcionários por box, embora haja aqueles que trabalhem com quatro ou até cinco colaboradores. A estimativa é de que circulem diariamente pelo espaço por volta de 10 mil pessoas, entre os trabalhadores, proprietários dos estabelecimentos, clientes e passantes. A feira possui uma área de 25 mil metros quadrados, sendo 22 mil metros quadrados de área construída. O espaço é composto por boxes, banheiros e área para estacionamento.

O mix de produtos e serviços do Centro Comercial distribui-se em duas alas: inferior e superior. Na ala inferior, encontram-se bares e restaurantes, depósitos de bebidas, lanchonetes, peixarias, açougues, abatedouros, hortifruti, cereais, artigos religiosos, produtos típicos da culinária baiana, lan houses e tabacarias.

Na superior, há a oferta de artesanatos, o camelódromo que comporta a venda de aparelhos celulares e acessórios, confecções, miudezas e armarinhos, lojas de joias, lan houses, lanchonete, restaurante, salão de beleza, estúdio de estética, produtos religiosos, conserto de máquinas de costura, conserto e venda de panela de pressão e de outros utensílios domésticos, bomboniere, mercados, lojas de calçados, perfumaria, ferramentas e importados.

Embora cheio de motivos para uma celebração, a programação de aniversário aconteceu apenas em torno do Clamor, dada a necessidade de reestruturação do evento em função do falecimento do feirante Val Varejo, na última quinta-feira (23/9). O ato foi acompanhado também pelo Diretor de Ordem Pública da Secretaria dos Serviços Públicos, Namucies Souza, órgão ao qual o Centro Comercial de Comercial está vinculado.

Um pouco da história

O Centro Comercial de Camaçari foi construído durante o mandato de prefeito do atual vice-prefeito, José Tude, que relembra um pouco do processo. “Motivado a fazer a diferença na vida da população de Camaçari, em especial, dos feirantes, busquei um amigo arquiteto em 1996 para fazer um projeto para o local. Por coincidência um grupo de feirantes me procurou, me pedindo que fizesse uns galpões para que cobrisse as barracas da feira, pois na época eram cobertas por lonas plásticas e algumas estruturas improvisadas de madeira, e junto com a população também conviviam com o mau cheiro”, contou.

O gestor lembra que a partir da conversa com o amigo arquiteto surgiu o esboço de uma estrutura de dois pavimentos que fez questão de mostrar aos feirantes. “Assumi em 1º de janeiro de 1997 e logo, logo comecei a desenvolver o projeto da Nova Feira, fizemos a licitação e partimos para a construção, sendo inaugurada em 26 de setembro de 2001”, contou satisfeito ao acrescentar, “Após a entrega do equipamento, era comum o alto fluxo de visitantes, inclusive de outras cidades, para ver de perto o novo espaço, que deixou de ser tão somente a feira para se tornar o Centro Comercial de Camaçari”, disse orgulhoso.

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