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Nesta última segunda-feira (4), uma peça publicitária deu o que falar na Avenida Oceânia em Ondina, bairro nobre da capital baiana. Localizada em um ponto de ônibus da região, próximo ao antigo Bahia Othon Palace, a obra rendeu comentários e até mesmo acusações de racismo contra a marca de produtos de limpeza Ypê.

A polêmica iniciou pelo simples fato da Mãozinha, da Família Adams, ser negra e está segurando um produto de limpeza. A professora Doutora da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Bárbara Carine, publicou nas redes sociais, um vídeo com o título “A mão visível do racismo”, em que analisa a fundo o so de “uma mão negra segurando um produto de limpeza” e pede providências à prefeitura de Salvador e à Ypê.

Na legenda do vídeo a professora escreveu: “O lápis cor da pele não pode ser da nossa cor… mas a cor da pele da faxineira tem que ser a nossa né???”

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